http://www.youtube.com/user/AlcateiaVideos www.alcateia.com http://www.omundodeeddie.blogspot.com/ http://portaldasluzes.blogspot.com/

quinta-feira, 19 de julho de 2012

VIDAS DE UMA MESMA COR

Por Fernando Coelho e Victor Augusto de Souza

Hoje iremos fazer um post diferente. Quando falamos nos Mestres temos aquela imagem de seres de puríssima luz, longe da nossa história de vida real. Mas, você perceberá por meio desta canalização da Maria Silvia P. Orlovas, que todos (até Mestres) passaram por situações que pediram fé, força e coragem.
Se hoje, eu e o Fernando pudermos sintetizar tudo, falaríamos: "Não desista, há tantos que desistem no meio do caminho, não seja mais um! Confie um pouco mais, acredite que o melhor está para chegar e desfrute de cada pedacinho da sua vida, pois tudo é um aprendizado".

Shalom!


A VIDA DA MESTRA ROWENA
  Mensagem recebida em 20 de outubro de 1999
“ Eu nasci mulher, numa terra onde o certo era ser homem. Numa terra onde era trabalhar arduamente para ganhar a vida. E nesta terra onde apenas os ricos tinham direitos, nasci pobre.
Nasci numa terra de profundos desencontros. De monções, em que as águas inundavam, e de secas, que partiam o solo e fazia a terra se quebrar como areia.
Nasci numa terra de desequilíbrios. E quando ainda criança, caminhava descalça e, sempre faminta, pensava em Deus.
 Eu, que nasci numa terra de muitos deuses, não tinha nenhum no meu coração, e ainda assim achava que devia existir um ritmo, uma sabedoria, talvez até alguma história a ser contada, porque eu queria entender o mundo. Muito tempo da minha vida passei tentando entender o mundo. Entender a idéia que fazia com que os homens pobres jamais progredissem, e que mulheres se sentissem aprisionadas, desejando casar-se para resolver suas vidas, sofrendo e muitas vezes tirando a própria vida quando isso não acontecia.
 Passei a minha existência tentando entender este ritmo, tentando calçar os meus pés descalços, tentando dar segurança aos caminhos que eu não encontrava.
 Era tudo tão tortuoso e ressequido nas pessoas, que talvez fosse esse o motivo que fazia as águas virem e não pararem mais.
 Fato é que nesta vida não me realizei, e acabei desencarnando aos quinze anos. Assim, levei ao mundo espiritual todas essas coisas que não compreendia. Quando morri, meu corpo era virgem, mas minha alma era cheia de sulcos profundos, causados pelo sofrimento. Eu queria entender o mundo, queria entender quem era aquele Deus na Terra de muitos deuses. Aquele que eu não encontrei, mas que ainda assim sabia que existia.
Todos os meus desejos pelas coisas materiais, sim, porque passei fome, passei frio, passei sede, sofri de doenças... Todas essas necessidades levei comigo com a minha morte. Porque, ao contrário do que diziam os outros, quando morri as coisas não se apagaram em mim.
  Continuei pensando, tendo desejos, tendo ansiedades, e muito tempo passei cercada de incompreensão, tentando entender... Até que um ar rosa, uma luz rosa veio ao meu encontro, e eu lhes digo:
 -Não fui eu que cheguei a Deus, foi Deus que chegou a mim.
 E eu lhes digo: -Este “Ar” chegou a mim e me envolveu. Senti que finalmente minhas feridas tinham se secado, e que as dores tinham sido consumidas por ele.
 Um sentimento maternal que me envolveu e mostrou que era necessária minha reencarnação, para que tivesse meus desejos saciados. Explicaram-me que aqueles desejos, que foram muitos fortes, precisavam ser saciados. E assim eu reencarnei, agora numa terra onde a chuva vinha na época certa, onde a paisagem era verdejante, e onde as pessoas andavam vestidas com roupas suntuosas e usavam sapatos. Onde nunca me faltou o que comer, pensar, sentir, ver ou me envolver.
 Nasci numa terra onde, logo criança, me calçaram sapatos; tão necessários foram e tão rapidamente supérfluos se tornariam...
 Nasci numa terra de abundância e, ao contrário da pobreza que havia vivido tão fortemente no passado, dessa vez nasci rica e nem sequer conheci o que era ser pobre.
 E numa terra em que antes vivi cercada por tantos deuses, desta vez me vi sem Deus nenhum, porque as pessoas não proferiam fé, amor ou devoção.
 Vivi os extremos dos desejos, dos sentimentos. Assim como hoje vocês vivem os extremos do afeto e do desafeto, do medo, da ansiedade e das alegrias. Algo dentro de mim sempre me dizia que estava experimentando os opostos.
Aquela que eu fui, ... CONTINUA NO PRÓXIMO POST



Nenhum comentário:

Postar um comentário