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quinta-feira, 26 de julho de 2012

VIDAS DE UMA MESMA COR- Continuação

Por Fernando Coelho e Victor Augusto de Souza

Primeiramente, obrigado a todos que estão acompanhando as postagens dos Mestres. É sempre um grande prazer tanto meu, quanto do Fernando perceber que há uma receptividade tão boa com este tema tão rico e acolhedor. A energia de Rowena é tão poderosa, que muitas vezes não temos palavras para exprimir, então, deixo a todos com a continuação sobre as vidas passadas desta Mestra.
Caso não tenha ligo a primeira parte, clique aqui.


O APRENDIZADO CONTINUA
Canalização de Maria Silvia P. Orlovas


Aquela que eu fui, que não teve oportunidade de ver sua imagem seque refletida num veio de água, nesta vida iria ser pintada por um grande artista. Eu era então uma nobre, que teria a imagem imortalizada num quadro.
Vesti roupas suntuosas... Passei semanas me preparando, me adornando de jóias, anéis  para levar nas mãos.
Criaram penteados para carregas em minha cabeça, tiaras para me enfeitar, jóias que pertenceram às avós daquele corpo que então eu usava.
 E, para minha surpresa, em cada encontro com aquele pintor, em cada olhar dele se dirigindo a minha pessoa, eu provava o desinteresse. Assim, aqueles sapatos, que um dia foram tão importantes, me pendiam os pés... E eu me perguntava: “-Por que sapatos?”
 E aquelas roupas, que eu julgava tão belas e caras, passaram a me incomodar, passei a achar que me apertavam e desejei me libertar delas também. Aquele riquíssimo penteado e aquela cabeleira que foi coloca sobre minha cabeça faziam doer meu pescoço, e me perguntava: “- Por que tudo isso?”
 Aqueles momentos, que antes eu julgara belos, agora eram intermináveis, e para mim se tornaram cansativos, enfadonhos e narcisistas.
 Quando finalmente pude ver minha face pintada por aquele artista, vi que eu não era aquilo. Vi que não era mulher que julgava ser, e aí caí num estado de profunda depressão.
 Meus pais consternados não sabiam o que fazer comigo. Aqueles que tinham sido meus namorados, amantes e amigos, que haviam circulado no meu dia a dia, também se sentiam imponentes frente aos meus sentimentos.
 O que fariam comigo? Como poderiam me ajudar?
Eu tinha como companhia apenas a solidão e os campos verdes que avistava do meu quarto, e que não mais me encantavam; nem dias de sol me chamavam a atenção, nem sequer os dias de chuva faziam diferença. Foi nesse estado de profunda depressão que mais uma vez perguntei por Deus.
CONTINUA NO PRÓXIMO POST

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