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sábado, 7 de abril de 2012

Resenha do livro: “A vingança do judeu”

Por Fernando Coelho


O livro “A vingança do judeu” psicografado pela médium Wera Krijanowski e foi escrito pelo Conde J. W. Rochester, autor de outros sucessos como “Episode de La vie Tibere”, “L’ Abbaye dês Bénédctins”, “Le Pharaon Mernephtah”, “Herculanum”, “hoc signo Vinces” entre outros livros que foram traduzidos em diversos idiomas. A obra já se encontra na sua 23° edição, sendo publicada pela editora “FEB” (Federação Espírita Brasileira).

A história narrada fala sobre o romance de um banqueiro judeu que salva a condessa Valéria de um acidente, e acaba se apaixonando por ela. Porém a sua religião se torna um grande obstáculo entre os dois, pois os judeus eram muito mal visto pela igreja católica que imperava na época. O banqueiro Máier que não gostava de ser judeu devido ao desprezo da sociedade, torna-se cristão; Porém por ele possuir o sangue desse povo, a família da sua amada é contra o romance. Não tendo outra saída Máier, usa todo seu poder bancário cobrando as altas hipotecas da família de Valéria, e que já não tinha mais dinheiro algum vivendo apenas de uma fortuna aparente. Dando apenas duas opções a família, ou Valéria se casa com ele ou ele os leva a ruína. Sentido se obrigada a manter o nome e posição da família, a condessa aceita se casar com ele, enquanto a família começa a programar o casamento deles, Valéria começa amá-lo.

Devido a um casamento, a família da condessa sai a viagem. E Valéria acaba conhecendo o Príncipe de O***, que adoece de amor por ela. A sua mãe a Princesa de O*** força um casamento para que seu filho recupere a saúde. E Valéria sem ver alternativas e tendo a família a obrigando a se torna a Princesa de O***, aceita o casamento. Máier ao saber da historia tenta se vingar de varias formas, entre uma delas um casamento de aparência, que é onde ele tem seu primeiro filho, que nasceu inspirando em Máier um grande plano de vingança, pois na mesma época nasce o filho do seu rival. O banqueiro troca as crianças, para que o filho do príncipe seja criado e educado como judeu e odiando o cristianismo, e seu filho de sangue judeu fosse criado por alguém que tanto despreza esse povo.

Tanto os personagens da historia quanto o cenário, são detalhados ao máximo. As 452 páginas do livro trazem uma narração com uma linguagem bem formal, até mesmo nas falas dos personagens. Os capítulos são muito longos tendo em media 25 páginas, o que faz o livro ficar ainda mais cansativo de se ler. Nem mesmo a capa do livro trouxe uma imagem mais simbólica, pois não retrata os dois personagens principais, colocando apenas Máier e a mulher que se casou. Mesmo tendo esses defeitos vale apena ler, pois o drama é cheio de expectativas, mostra como era a época, e é um livro escrito com emoção, sendo uma boa historia para quem gosta daqueles romances de amor impossível, tipo Romeu e Julieta.

Quanto aos nomes dos personagens, o autor mantém oculto para que ninguém vá pesquisar a vida deles. Prefiro a forma que outros autores espirituais usam o de trocar o nome dos personagens, pois assim a leitura fica mais leve, e não parece que alguém tentou falar uma palavra de baixo calão. 








 Achei umas frases interessantes no livro, e transcrevo-as abaixo:

“o homem propõe e deus dispõe”

“Um bem mal adquirido não aproveita”

“Que dizem mortos indolentes? Sua voz de cadáveres geme e diz: Ah! Seu eu tal soubesse!... tinha vivido sabiamente!”

“Pensa que ser pobre e pedir em casa do rico é talvez a mais dura das provas para a alma orgulhosa do suplicante...”

“Valor mínimo se deve ligar ao ouro acumulado pelas nossas mãos perecíveis para satisfazer o nosso orgulho e excitar a inveja do próximo, e que, no entanto devemos estar prontos a abandonar a qualquer momento para voltar ao pó.”


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