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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

As decisões nossas de cada dia, nos dai hoje


Por Nanael Soubaim

Isto aqui é para os que acreditam que seus actos simples e cotidianos, em nada podem mudar o dia de alguém, se não vir guarnecido de efeitos especiais e muita grana embutida. Também para quem acredita que os espíritos superiores, os devas, deuses, anjos, heloins, elementais e todo o universo que não aparece porque NUNCA fizemos por merecer, coletivamente, a plenitude de sentidos, não nos dão a mínima e só olham lá de cima, como quem vê um relaity-show... Eu tenho umas pendengas, mas é cousa muito pessoal e específica, algo como "Férias Frustradas" sem o director para gritar "CORTA" e salvar minha pele, nada a ver com o assunto ora tratado.

Farei um pequeno rodeio para ilustrar e facilitar o raciocínio.

Em 1996 uma gorila (nunca entendi porque não chamam de gorileza, como com os tigres) protegeu uma criança que tinha caído na área dos seus, em um zoológico americano. Ela não só o acolheu, como afastou outra fêmea agressiva e o deixou bem na porta de acesso dos tratadores, para que pudesse ser resgatada. Hoje aquele moleque deve ser adulto, e lembrar com muito carinho deste gesto tão... humano.

Como essas cousas quase esquecidas costumam reaparecer no facebook, decidi compartilhar e dedicar à amiga Eddie. Eu não fazia idéia das proporções que meu gesto alcançaria, até ver a reação em comentários e recompartilhamentos. foi uma decisão simples, sem pretensões, apenas para dar alegria a uma pessoa que precisa e merece. O cabeçalho que escrevi foi simples: Eles são os animais, mas nem sempre são as bestas.

Bem, crianças, da mesma forma como répteis e pragas são prato cheio para manipulação de magos perversos, animais mais evoluídos são facilmente cooptados pelas forças da luz. Foi o caso daquela gorileza. Quem, eu não sei, até porque foi na época em que eu era cético. O facto é que os amigos extrassensoriais se apegaram a uma mente livre de formatações idiotas como as nossas, para impedir que aquela então criança se tornasse um bolinho de carne moída.

Não era para impressionar, aparecer na televisão, criar polêmicas, isso foi efeito colateral. Eles só queriam salvar uma pessoa que não tinha que passar por aquilo, e cuja família não fez por merecer uma dor dessas. Simplesmente tomaram uma decisão para evitar uma tragédia, e acabaram por comover o mundo inteiro. Mais ou menos o que minha decisão prozaica de compartilhar a lembrança fez... Mas alguém acima deles planejou tudo.

Minha surpresa se deveu ao facto de eu ter causado uma comoção sem intencionar. Não proposito ter 100% de ibope, quando faço algo, mas sou acometido pelo mesmo problema que afeta a quase totalidade da humanidade, encarnada ou errante, todos os cerca de vinte bilhões de indivíduos conscientes que habitam todas as dimensões deste planeta; não faço as cousas com a consciência que deveria ter, por isso geralmente as conseqüências acontecem à minha revelia.

Não sei se teria havido mais efeito se eu tivesse planejado. Talvez alguém tenha planejado e me utilizado como canal. Provavelmente o foi. Eu também recebi um compartilhamento horroroso, que teria jogado um balde de água gelada na alegria de nossa amiga. Vinha acompanhado de uma petição de represália. Me lembrei de uma frase que eu mesmo disse há uns anos, quando algum intelectual afirmou que literatura tem que incomodar e não confortar: Se incômodo resolvesse problemas, TPM seria quesito para qualquer líder de nação. Decidi não lhe dar a tristeza e poupar-lhe de um desgosto supérfulo, isto foi consciente e deu frutos também. Invisíveis ao olhos leigos, mas deu, já que a alegria dos comentaristas e da própria Eddie, continua a encher a caixa de comentários.

Aqui começo com a parte mais séria do texto. A gorileza estava com seu filhote nas costas e decidiu que aquele menino não era um inimigo, ao contrário da solteirona mal-amada que chegou gritando. Por sua decisão, ainda que mais simples do que as maquinações humanas, ela foi orientada sobre o que e como fazer, deixando a criança em local seguro de de fácil resgate.

Fonte: Harmonie Aromaterapia

A maioria das pessoas que vejo reclamando de nada lhes acontecer de bom, também me vem com as mãos vazias de atitude. Elas sequer tinham um intuito, propósito ou finalidade para aplacar suas frustrações. Se mesmo decidindo com firmeza e segurança, as cousas podem demorar muitos anos para acontecer, se não houver decisão elas não acontecem nunca, ou acontecem ao contrário, já que espíritos zombeteiros podem captar fragmentos de pensamentos desordenados e DECIDIR se divertir às custas do cidadão.

As divindades podem saber o que querermos? Sim, podem, mas não vão agir sem verem nossas decisões, porque já estamos mimados demais por nossos próprios egos. Tem muito iniciado que reclama da vida, de não ter dinheiro para comprar um livro mais sofisticado, ou incensos mais finos, mas jamais fez um ritual de prosperidade, nem mesmo uma prece à Santo Antônio... Sequer procurou trabalho para conseguir o dinheiro de que precisa.

Lamento, amigos, mas ficar sentado na poltrona de um apartamento, com a boca aberta, escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar, jamais lhes trará seus desejos. Não há garantia alguma de se conseguir o que se deseja, quando se toma a decisão de buscá-lo, mas não decidir é garantia absoluta de não conseguir. O que atenua é uma pequena dose de inocência, já que a maioria não sabe o que realmente quer, e acaba decidindo ir com a manada, sem perceber que é para o matadouro.

Para se tomar uma decisão consciente, pelo menos na metade das vezes, vocês precisam primeiro saber quem vocês são. Na maioria das vezes, pensamos que somos algo porque é confortável, ou porque nos convenceram que o somos. Sem se conhecer, não tem como saber o que realmente se quer. Uma vez se apresentando à sua pessoa, muitos dos padrões que povoavam sua mente vão desaparecer, porque não encontrarão mais nutrientes para vicejar.

Óptimo. Conheceu-se, agora procure saber o que queres da vida, de preferência se preparando para as próximas. Leva tempo, às vezes anos. Uma vez conquistada esta etapa da maturidade, visualize o que e com seria tua vida, neste contexto. Capriche nos detalhes, afinal será o teu mundo.

Agora se decida a conseguir. Não simplesmente fazendo birra para conseguir, faça planos; desenhe, escreva, rascunhe, procure referências na internet, se vira! É o que queres, e que pode ser o oposto do que desejavas antes, o que lhe custará algumas "amizades", mas é um preço a se pagar pelo crescimento.

Uma vez que tenha se decidido, prepare-se para enfrentar uma turba de vampiros que tentarão te sugar a energia, só pelo prazer de te ver derrotado. Eu disse que não haveria obstáculos? Não, não disse. Lembre-se de que o mal só ataca a quem ainda está andando. Decidir-se por sua própria conta é dar passos enormes, deixando para trás aqueles que te obstruíam a visão do horizonte, por isso é bom que tenhas segurança do que queres.

Não se arrependa. Qualquer sinal de apego ao que tiveres largado, será interpretado como "ele não quer tanto assim". Mas tu queres, então demonstre. Coloque tua decisão no espaço antes ocupado pela ilusão, que fica mais fácil. É como colocar uma tevê de plasma de 101" no lugar daquela preto-e-branco de 5". Embora ela seja uma gracinha, a nova te dará um mundo todo novo e repleto de possibilidades. Pense nisso sempre.

Persevere. Estou há mais de vinte anos perseguindo um objectivo, e até hoje levo pancada. Não virá da noite para o dia. Cansa, irrita, mas faz parte do amadurecimento manter uma decisão firme até o limite das forças. Acabas descobrindo ser mais forte do que pensavas, e muito mais do que os ao teu redor supunham.

Tendo o hábito de tomar decisões já arraigado, ficará mais fácil para o Alto se valer de teus canais para agir cá em baixo. Por exemplo, alegrando o dia das pessoas com gestos aparentemente banais, como compartilhar uma publicação de uma notícia antiga.

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